ENTREVISTA COM PROFISSIONAL
- POLLARYA AGÊNCIA
- 7 de abr. de 2018
- 2 min de leitura

O questionário abaixo nos introduz ao tema “Veículos de Comunicação” no meio televisivo:
Perguntamos ao Rafael Augusto Montassier, profissional formado em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), sua opinião em relação ao veículo escolhido e, pedimos para que contasse um pouco mais sobre sua experiência como funcionário na “Emissora Pioneira de Televisão”, a EPTV.
1: Qual era a sua função na emissora?
“Durante minha passagem pela EPTV, atuei como operador de caracteres, operador de câmeras de estúdio e animador/designer de infográficos”.
2: Como definiria o meio televisivo, hoje? Acredita que está mais ligado ao lazer ou à um caráter predominantemente informativo?
“Creio que a televisão ainda possui grandes influências no aspecto informativo. Em especial, sobre uma parcela da população que não está inserida ao contexto da internet. Porém, no que se refere ao lazer, essencialmente durante programações ao vivo, há uma grande resposta da audiência e uma interação constante com a internet, comentando e gerando discussões em tempo real. O que é positivo”.
3: Quais as vantagens do meio televisivo? Há alguma desvantagem que queira apontar?
“A principal vantagem, ao meu ver, está relacionada aos eventos esportivos e reality shows transmitidos ao vivo, que, costumeiramente, apresentam qualidade de transmissão superior a serviços de streaming. Tais meios dependem de boa conexão com a internet, assim como alguns custos consideráveis. A desvantagem é a falta de flexibilidade referente aos horários, sempre impostos pela grade. O espectador tem que se adequar, caso queira acompanhar a programação. Não é tão favorável quando se pode assistir o que quiser, a qualquer hora, pela internet”.
4: Mesmo com novas pontes comunicativas, como redes sociais e plataformas de streaming, ainda é possível obter uma audiência fiel? Em que horários isso é mais suscetível?
“Acredito que um meio de comunicação não substitui outro com tamanha facilidade, vide a permanência dos rádios ainda nos dias de hoje ou da mídia podcast. A demanda por transmissões ao vivo de qualidade sempre existirá, assim como jornais televisivos serão fonte de informação para aqueles que não possuem internet. O horário Nobre, aquele de maior audiência, costuma ser em torno das 20 horas. É o mais caro, em termos de publicidade”.
5: O que tem a acrescentar sobre o ramo, tomando como base suas experiências na emissora?
“O ramo televisivo não é necessariamente fácil, porém, com a popularização dos meios de produção, e uma maior acessibilidade à métodos, câmeras e programas de edição de imagem, existe uma grande permuta midiática. Uma possibilidade de fortalecimento da audiência, seria capitalizar as particularidades específicas de um determinado meio, e direcioná-lo a nichos específicos”.
6: Para finalizar, você pode dar algumas dicas para quem está entrando no mercado? Como ser um profissional diferenciado nesse meio?
“O domínio de softwares específicos em manipulação de imagem e vídeo, é essencial. Uma boa noção de História da Arte, também auxilia o desenvolvimento de um senso estético bem articulado, para a produção de bons conteúdos. Esteja sempre aprimorando, e acredite no que está fazendo”.
Comments